O cultivo de café, principal área de atuação dos recém-chegados imigrantes, teve uma mudança drástica a partir da década de 1920. Muitos cafeicultores (e entre eles muitos imigrantes com terra própria) viram-se obrigados a mudar de atividade e começaram a investir em produtos como algodão, arroz e seda. Nos anos anteriores à II Guerra Mundial, o Brasil já exportava parte de sua produção de algodão ao Japão.
Os agricultores japoneses, conhecidos por suas cooperativas agrícolas do interior do Estado de São Paulo destacaram-se nese momento pelos produtos hortifrutigranjeiros, a tal ponto que o Ministério da Agricultura informava em 1935 que 70% da produção agrícola nacional provinha das fazendas de imigrantes japoneses.
Com o passar dos anos, os japoneses pouco a pouco foram deixando o setor agrícola para atividades industriais e comerciais, principalmente na grande São Paulo. Se em 1950 a porcentagem de imigrantes japoneses que trabalhavam no campo era de 47%, em 1960 passa a 37% e em 1970 a 19%.
Café
Granja e Melancia
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